terça-feira, 12 de maio de 2009

Não existe temporalidade na mudança.

O inevitável pode ser adiado, mais jamais esquecido. Não podemos mudar no universo aquilo que não muda. E o que não muda no universo é a mudança. É a maior certeza que temos, que há fim para tudo que existe. E que tudo pode começar de novo, mas diferente. A felicidade reside exatamente neste meio, entre o inicio e o fim, entre um fim e um começo. Não gosto de usar a palavra recomeço porque sugere refazer tudo igual, um começo (sem o ‘re’) sugere a mudança que aconteceu, e que ainda acontece. A cada vez que começamos, fazemos diferente, fazemos de outra forma. Não há um único momento na existência diferente do outro. Passado, presente e futuro são uma coisa só, porque estão em mudança. Hoje é passado, hoje é futuro e hoje é presente. O agora possui todos estes conceitos de temporalidade.
Se escolhemos ter a felicidade agora isso também significa que fomos felizes, somos felizes e seremos felizes.

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